ASTAROTH

Em hebraico: "Multidão", "Assembléia", "Rebanho”.
Referências: I Reis 11,5; II Reis 23,13; Juízes 2,13; I Samuel 12,10.
"E clamaram ao Senhor, e disseram: Pecamos, pois deixamos ao Senhor, e servimos aos baalins e astarotes: agora, pois livra-nos da mão de nossos inimigos, e te serviremos”.- I Samuel 12,10.

Alguns relatos dizem que se apresenta em forma humanóide, alto, magro e recurvado, exalando um odor estonteante. Desempenha a função de "diretor-financeiro" do inferno, sendo uma figura importante e cortejada. Considera a humanidade como sendo o seu capital, opera sobre o valor do desejo e o poder dos sonhos de cada um, principalmente nos desejos humanos relacionados ao lucro financeiro. É o líder dos espíritos da ganância, da fome e da miséria. Também governa a paixão pelo jogo, a cleptomania e todo o tipo de perversões com a posse de coisas e poderes. Responsável por determinar o valor das almas nos pactos.
Grão-duque importante e poderoso na região oeste do inferno, casado com Astartéia, tida como a deusa fenícia da Lua. Quando novas leis são propostas, costuma emitir sua opinião. É, sempre representado com um anjo nu, coroado, montando um dragão, segurando em sua mão esquerda uma serpente. É, também o tesoureiro do inferno, exalando profundo mau cheiro, verdadeiramente insuportável.
Seu nome tem origem no hebraico, que significa "Multidão", "Assembléia", "Rebanho". Poderoso, mas, desventurado, afirmam ter sido condenado injustamente à sua situação. Patrono dos banqueiros e homens de negócios representa a ganância e a confirmação da posse. Rege o mês de agosto, entre os insetos de verão. Sua natureza é extremamente cooperativa, de certo devido a sua personalidade comercial. Ele também governa as paixões por jogo a dinheiro, mesmo sendo de personalidade extremamente possessiva, ele nunca irá roubar, dando preferências a pactos e ao comércio.